A Arysta LifeScience Iberia, em conjunto com a Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO) e o seu distribuidor Fitosistema, reuniu recentemente cerca de 30 agricultores e técnicos da região Oeste de Portugal num workshop sobre ‘Produtos fitofarmacêuticos e culturas hortícolas’.
“Estamos numa fase de desenvolvimento de portfólio de soluções ajustadas para Portugal. A nossa prioridade são as culturas hortofrutícolas, segmento onde pretendemos alcançar uma quota de mercado de 7% a 10% nos próximos anos, reajustando o foco da venda do “produto” para programas integrados de apoio às culturas”, explica Rafael Pérez, Diretor de Marketing da empresa.
A Arysta LifeScience Iberia tem vindo a apostar numa combinação de produtos fitofarmacêuticos e biosoluções e recentemente reforçou o seu portfólio com a aquisição do fabricante Goemar, especialista em biosoluções à base de algas marinhas, que estimulam certos processos metabólicos das plantas, com efeito direto na produtividade e qualidade das culturas.
Um dos produtos mais inovadores da Arysta neste segmento é o Vacciplant, um fungicida biológico de origem natural, formulado à base de Laminarina, ingrediente natural extraído da alga laminaria digitata. Está autorizado em Portugal como produto fitossanitário pela DGAV em morangueiro (oídio) e pomóideas (fogo bacteriano), mas “alguns horticultores do sudoeste alentejano estão muito interessados em ter o Vacciplant Max autorizado para outras finalidades e culturas, porque está apto para uso em Modo de Produção Biológico, pode ser usado em qualquer momento do ciclo da cultura e sem Intervalo de segurança”, revelou Luís Fidalgo, delegado comercial da Arysta em Portugal, durante a apresentação.
“Existem cada vez menos soluções disponíveis na UE, devemos por isso utilizá-las de forma correta, evitando o aparecimento de resistências das pragas às substâncias ativas autorizadas”, acrescentou Ricardo Gomes, técnico da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, que realizou uma apresentação no workshop sobre ‘Usos menores, Produtos Fitofarmacêuticos com risco de cancelamento de Autorização de Venda, alternativas à sua retirada do mercado’.