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Devido à seca que o país atravessa, a disponibilidade de alimentação animal começa a ser um problema. Para o Presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, a falta de alimentação animal deverá agravar-se nos próximos meses, afetando o rendimento dos produtores, sendo, por isso, necessárias medidas de apoio.
De acordo com o Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), “tudo o que tenha a ver com alimentação animal começa a estar numa situação problemática […]. Neste momento, a região Sul é a mais atingida, juntamente com Trás-os-Montes. Na região do Ribatejo já se começa a notar e agora vai ser uma espécie de rastilho, porque se não houver chuva nos próximos dias, é num ápice que o estado das pastagens entra em quebra absoluta”, disse em declarações à Lusa.
Eduardo Oliveira e Sousa diz que a falta de água já está a refletir-se no rendimento dos produtores, que devido à redução do pasto têm que comprar rações. “Isso tudo tem custos e há um outro problema que é a dificuldade em encontrar esses produtos, que são limitados. Portugal não é um país muito grande e tem a sua estrutura montada para que a alimentação animal seja ajudada por esses produtos em determinadas fases […], mas não para quase todo o ano”, defendeu.
“Os agricultores não têm uma varinha mágica que diga como é que se resolve um problema que apareceu demasiadamente depressa e que está a dar-nos a informação de que veio para ficar. Os agricultores precisam de ajuda […] de quem tem conhecimento e possibilidade para se dedicar ao estudo desse problema, para produzir alternativas que sejam palpáveis, num curto espaço de tempo”, afirmou ainda.
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Fonte: Vida Rural