A Associação de Promoção ao Investimento Florestal (Acréscimo) publicou esta semana um comunicado em que afirma que “o Orçamento do Estado vai compensar a contratação dos papeleiros na área de risco do seu negócio”. De acordo com a associação, “na última década, as empresas associadas da Celpa (Associação da Indústria Papeleira), fizeram contrair as áreas próprias de plantações de eucalipto em mais de 33 000 hectares”.
Como refere a Acréscimo, “não se tratou de substituição entre áreas de menor para maior produtividade, tratou-se efetivamente de uma redução assumida da presença destas empresas na vertente da produção de rolaria de eucalipto, apesar do aumento, em curso, da capacidade industrial instalada no país. Apesar da contração de áreas próprias, a indústria papeleira tem demonstrado uma enorme assertividade na exigência de mais área de plantações de eucalipto em Portugal.”
“Com efeito, maior oferta, mesmo que de risco, assegura, a longo prazo, preços controladamente baixos à procura. Os riscos, como vimos em 2016, ficam por conta de terceiros”, defende. “A condicionante ao emprego a criar, em 2012, ano de forte pressão da taxa de desemprego, foi o elemento de pressão utilizado sobre o Governo à época. A resposta deste último traduziu-se na ‘lei que liberaliza as plantações de eucalipto’ (conforme designação que consta no Programa do atual Governo).”
Leia a posição da Acréscimo aqui.