Segundo o Governo regional, este foi o crescimento registado durante os primeiros sete meses do ano em comparação com o ano de 2018.
Texto: Sofia Monteiro Cardoso
Mais especificamente, a ilha do Faial registou um aumento de 8,1%, como foi avançado pelo secretário regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, num comunicado do Gabinete de Apoio à Comunicação Social do executivo açoriano.
João Ponte destacou ainda o crescimento de 11% na expedição de carcaças para fora do arquipélago. Atualmente, a expedição de carne representa 60% do total de abates efectuados.
Nos últimos dois anos, o abate de bovinos nos Açores cresceu 17% e a expedição de carcaças 33%. Tal não só representa um maior dinamismo do setor, como um maior rendimento possível para os produtores pecuários.
Em declarações à Lusa, o titular da pasta da Agricultura considera ainda que o acordo de comércio livre entre a União Europeia e o Mercosul (Mercado Comum do Sul), realizado no final de junho, representa um “desafio, desde logo, pela aposta contínua que tem de ser feita ao nível da qualidade e da diferenciação da carne açoriana, através do incremento do modo de produção biológica, da Identificação Geográfica Protegida e do reforço da valorização da marca Açores”.
O acordo também representa uma oportunidade potencial para os produtores de carne açorianos.
Quanto às alterações ao POSEI (Programa de Opções Específicas para o Afastamento e a Insularidade nas Regiões Ultraperiféricas) para o próximo ano, João Ponte comenta que foram feitos pequenos ajustamentos no prémio ao abate, com redução do valor unitário da ajuda, para responder à necessidade de diminuir as taxas de rateios.
Contudo, o secretário também salientou que foi mantida nesta ajuda a exclusão do rateio inicial aos primeiros 10 animais por semestre, o que permitiu que, durante o último ano, mais de 80% produtores tenham recebido o valor na totalidade.
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Fonte: Agrotec