–
32,6% dos solos do território nacional estão “em situação degradada”. De acordo com o jornal Público, os dados são do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) para o período 2008-2018 e revelam que a aridez “atinge a totalidade do interior Algarvio e do Alentejo”.
O jornal ouviu a associação ambientalista Quercus que refere que este problema traz consequências ao nível do aquecimento global, uma vez que os solos degradados armazenam menos carbono. Por outro lado, sem solos saudáveis não se podem produzir alimentos e, consequentemente, alimentar a população.
O Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação revela que nos últimos 50 anos, “a área do território do continente mais suscetível à desertificação se ampliou de forma evidente, designadamente no período 1970-2000, e depois também na série realizada para o período 1980-2010”, explica ainda o jornal.