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Os apoios do Governo às zonas afetadas pelos incêndios de 2017 permitiram manter 3300 postos de trabalho e ajudaram a criar 3000 novos postos de trabalho. Os números foram avançados pelo Ministro do Planeamento, Pedro Marques, que revelou ainda que foram aprovados mais de 500 milhões de euros de investimento total, 400 milhões de euros dos quais referentes a atração de novo investimento.
De acordo com o ministro, citado pela Lusa, a criação de novos postos de trabalho nas regiões afetadas “é verdadeiramente a grande riqueza”, representando “novos sinais de esperança”, com “mais investimentos” e “novas competências” naqueles territórios.
Logo após a divulgação destes números, o Movimento de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM) pediu a inclusão de 100 milhões de euros no Orçamento do Estado de 2019 para ajudar a recuperar a agricultura, a floresta e habitações afetadas pelos fogos de outubro de 2017.
Fernando Tavares Pereira, líder do movimento, citado pela Lusa, defende que “já é tarde, mas [a verba]ainda viria a tempo de poder ajudar a que a economia do interior pudesse vir a ter alguma vida diferente da que tem”.
O responsável pede ainda ao Governo que reabra as candidaturas aos apoios na agricultura, explicando que há milhares de produtores que ficaram de fora das ajudas estipuladas pelo Estado. De acordo com o MAAVIM, houve 30 mil declarações de prejuízos, mas apenas 25 mil receberam apoios.